quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Stand-up Live!





O stand-up lá na Roxxy foi perfeito! Algumas fotos pra quem perdeu, e em breve, se eu conseguir coloco o vídeo no youtube.

Foi muito bom mesmo! Platéia SOLD OUT!!!!!

Gente em pé, gente na porta, gente do lado de fora escutando... Muito, muito, muito bom.

Agradeço imensamente a Murilo Gun pelo convite, e a toda equipe da Roxxy! E obviamente agradeço a todos que foram lá assistir! Foi o primeiro de muitos! Até os próximos!

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Stand-up no dia 16

Na terça-feira, dia 16 de janeiro, vai rolar um show de stand-up comedy com Murilo Gun (www.standupcomedy.com.br) , às 22 horas, na Roxxy (Rua Real de Torre, Madalena, Recife - onde era a Fun House.)

Farei uma participação especial com uma apresentação de stand-up comedy. (Sem mágica, ok? )

A entrada vai ser apenas R$10,00 revertido em consumação.

Espero todo mundo lá!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Cachorros

Cachorros são animais interessantes. Minha poodle, por exemplo, é médium. De vez em quando estou sozinho com ela, de repente ela fixa o olhar no ar e começa a latir como se tivesse alguém ali. Naturalmente, eu é que me cago de medo. Não sei qual linha espírita ela segue, mas ela não pode ser mesa branca, afinal ela é um animal. Complexo, não?
Tem uma coisa mais estranha ainda... Quando a gente sopra o focinho de um cachorro, ele fica puto da vida né? Mas assim que a gente coloca ele num carro, a primeira coisa que ele faz é por a cabeça pra fora pra tomar vento... Vai entender!

Nunca vi, nem comi.

Festa em Buffet. É a consagração dos novos ricos! Eles ainda acham que Orquestra Tabajara é o que há de mais chic. Aqueles casamentos intermináveis, com aqueles noivinhos em cima do bolo, jogados de qualquer forma. A noiva com aquela cara com uns 2 quilos de argamassa, e o noivo achando que ta bonita, mas no fim da festa ele que vai comer aquele palhaço. Casamento é engraçado mesmo. E lua-de-mel? Nunca entendi esse termo... Talvez seja o seguinte: Lua, lembra noite. Noite lembra cama. E o mel? Mel lembra abelha. Abelha: pica! E essas festas são sempre a mesma coisa. Eles começam servindo uma água suja que chamam de suco de goiaba, acerola ou cajá. Por que eles insistem nesses sabores? Aí conversa vai, vem... A gente encontra aqueles amigos que só encontra em festa. Parece novela do Sïlvio de Abreu. As mesmas caras, e as mesmas cenas! A orquestra começa a tocar, baixinho ainda, só fazendo que eles chamam de som ambiente. Aliás, eu nunca entendi essa coisa de som ambiente. Afinal, ele só atrapalha o som do ambiente! Numa borrachariao que seria som ambiente? Pneu estourando? No dentista “zuuuuuuuum”e os pacientes gritando? Num puteiro até que seria agradável... Mas então, eu acho que as orquestras “de festa” do Brasil todo combinaram um repertório, sempre eles começam tocando “Anos dourados” com um sax atravessando tudo. E é nessa hora que rolam os ataques. Vai dizer que ninguém aqui tem um tio que dá uma molhada na mão do garçom só pra ele caprichar na nossa mesa? É croquete que não acaba mais, e eles ainda dão um jeito de trazer aquele camarão cinza, minúsculo, 3 unidades por metro quadrado. Mas sim, trouxe camarão pra mesa. As pessoas associam camarão a riqueza! Mentira... Vai na África, olha o exemplo do Camarões! Depois eles querem que todos comecem a dançar. Já sabe o que né? New York, New York com um sotaque de United States of Pindamonhagaba! Ichtart ichpredjin dênils... E entra a velharia no dancing. Nesse meio tempo, a dita alta sociedade vem abaixo: Entra MC Marcinho com arranjo de orquestra. É o efeito Cinderela inverso. Todos são dominados pela cultura musical das domésticas. Depois todo mundo já tomou aquele Teacher’s que estava guardado na família há anos. TEACHER’s! E a orquestra, abre as portas do armário e toca um “I will survive”. O sotaque é da mesma escola de inglês do “New york, new york”. Nesse momento é primavera, todas as flores desabrocham. A quantidade de bicha bêbada, que até antes da música era considerado pai de família, que aparece... Vira um clube gay da média sociedade enrustida. E a festa acaba, obviamente aos vômitos nos ternos da Clockhouse, vestidos de festa da Riachuelo, e com algum segurança expulsando alguém aos chutes.

Dormindo no parque

Eu agora inventei de ir caminhar no parque. Na verdade, só o termo “caminhar no parque” é de uma frescura só. Mas se eu falar que estou indo trotar, fica pior. E se usar “jogging”? Já era. Mas como eu ia dizendo, estou indo caminhar no parque. Mas é um ambiente no mínimo estranho. Se tem uma coisa que me dá ódio são aquelas pessoas que correm na direção contrária. Pra que elas fazem isso? Para serem vistas? E como se não bastasse, elas ainda fazem questão de chamar atenção. Levantam os braços, amarram faixas na cabeça, usam roupas coloridas. Eu acho que algumas delas querem ver os outros, afinal, pista de cooper dá susto! Uma vez tinha uma menina, dessas que quando você olha por trás fica louco... Corpo escultural, o cabelo batendo nas costas aquecidas, o fio do ipod passando levemente por dentro da roupa de lycra... Sim, eu observei bastante. Quando a criatura, sim criatura (Não achei outro termo cabível) virou pra trás, quase que eu também ia correndo na direção contrária, com medo! Era dessas mulheres tipo “Mercedes com PT”, a traseira até que ta boa, mas o capô e o painel já eram. ELA NÃO TINHA OS DENTES DA FRENTE! Era completamente vesga, e o rosto parecia uma lichia, de tantas espinhas! Pra que serve uma pessoa dessas? Pra pagar boquete? Afinal, se baixar bem a cabeça, só dá pra ver as costas perfeitas e por ser banguela, fica mais confortável para o nosso amigo. Mas voltando ao parque, antes que o nível caia, uma outra coisa que não entendo são aquelas barras que eles colocam na entrada. É a maior dificuldade para um gordo passar naquele espaço, lembrando que nós obesos somos os que mais precisam entrar lá! Por que isso? Que preconceito é esse? Será que já é pra entrar lá com a consciência pesada e ter como objetivo de vida passar pelos dois ferrinhos da entrada? Deve ser pra isso mesmo, afinal, assim que saímos do parque e cruzamos os “ferrinhos”estão lá todos os nossos traficantes, desde o tiozinho da tapioca até a gorda do acarajé. Como permitem essas pessoas num lugar desses? Isso é o que eu chamo de pão e circo! Sim, as pessoas ainda adoram ver um gordo entalado em catracas e outras entradas estreitas. Já que eu tive muito pão, vou virar circo pros outros!

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Miss Saigon-ga

É incrível como os groupies de musicais ficam quando um novo musical está chegando. E pasmem, a discussão maior não é sobre os personagens, nem nada. É sobre o tal helicóptero. É como o lustre do Fantasma da Ópera, as pessoas vão e fazem questão de sentar embaixo do lustre. Pagam 200 reais pra sentar na platéia vip só pra ver o lustre caindo num angulo melhor. Vai na casa Trust, e passa o dia vendo lustre que vai ser melhor! Mas voltando ao helicóptero. A polemica está no fator: Projeção ou não? Afinal, fará toda a diferença no espetáculo se o helicóptero for uma carcaça içada num braço mecânico gigantesco, ou se vai ser simplesmente um efeito de transformar mulher em macaco, nesse caso, forjando um helicóptero aos fiéis espectadores querendo ver as hélices sacudindo as coxias. E a especulação do elenco nem se fala... Por enquanto querem saber quem pegou a Kim. É óbvio que quem pegou a Kim foi o Chris .Daqui pro meio do espetáculo, todo mundo descobre que o Chris na verdade pega o Thuy, a Kim pega a Yvonne, a Yvette, e ainda dá um caldo na Gigi. Mas e o helicóptero?O Fantasma da Ópera é patrocinado pela GOL, acho difícil que o patrocínio continue no Miss Saigon. Já que a Kim diz com todas as letras que daria a vida pelo TAM. Mas no final nem adianta nada, tudo vai ser resolvido de helicóptero...E com essa crise nos aeroportos, já tão dizendo que a versão brasileira de Miss Saigon vai ter um personagem com outro nome. O filho da Kim vai se chamar BRA, assim não causa nenhuma confusão.

Outra coisa engraçada é o nome do teatro: Teatro Abril.
Sempre algum primo burro fica meio perdido quando a gente chama pra ir no Teatro Abril.
-Mas abriu o quê? Qual espetáculo?
- Não, não “abriu”. Abril. E o espetáculo é ‘O Fantasma da Ópera.’
-Mas eu odeio ópera
-Não, não é uma ópera. É um musical. Sabe aquela música “All i ask of you”?
-Ah sim! Mas o Emílio Santiago participa dessa ópera?
-Não, não. E não é ópera.
-Mas essa música do Emílio é maravilhosa... (pausa) Me fala uma coisa...
-Diga.
-Eles também cantam “Ronda”?

Eu adoro ficar na saída do teatro só pra ver esse tipo de comentário. Aqueles grupos da terceira idade pra cima são uma graça. Chegam vans e mais vans. Também conhecidas como “Vans Crediário”. Quando começam a descer é 60, 90, 120...No “Les Misérables” tinha uma velhinha toda animada na saída: “Nossa, eu pensava que o Victor Hugo só fazia bolsas!”E eu jurando que ela estava viva na época da Revolução Francesa...E por enquanto a gente espera isso começar logo, e nas madrugadas de insônia vai escrevendo essas Mer, digo, Montreil-Sur-Mer.

Stand o quê?

Não, não vou explicar o que é stand-up. Se você entrou aqui, já sabe o que é, e é tão vagabundo quanto quem vos escreve... Afinal, stand-up é uma coisa para atores preguiçosos que não querem se preocupar com figurino, nem maquiagem , nem qualquer outra viadagem e fica em pé falando merda para ao menos parecer que está trabalhando.

Ben oficialmente de volta ao stand-up, agora com direito as frescuras de blog e todas as outras necessidades de um obeso com déficit de atenção. Stand o quê?